quarta-feira, 8 de abril de 2009
Rodoviária Antiga
Quantas vezes embarcamos nela rumo a São Paulo, Rio, BH. Alguns de nós nunca mais voltaram. Outros, como eu, ficaram no vai e vem, e na esperança de que algo acontecesse, o que não aconteceu. Destruíram-na como para apagar nossa memória. Mas, não conseguiram, ela está aí viva em nossas lembranças e agora nas lembranças daqueles que nem a conheceram.
Neste ponto final histórias aconteceram, despedidas e retornos, amores, saudades, alegrias e tristezas. Era ali um ponto de encontro, um ponto de espera e um ponto de passagem. Quem não se lembra de Adinel na venda de passagens, de João do Bar, da Lúcia e o banquinho circular feito de cimento com cacos de cerâmica, ou do mapa do Brasil estampado em azulejo onde várias pessoas aguardavam uma "carona" enquanto o ônibus não chegava? Lembra do João Maurício com a sua velha jardineira? Quem não tem saudades?
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